A busca não é mais pelo “quem” e sim pelo “o que”

Decidi escrever esse post inspirada por um dos (maravilhosos) textos da Fê Neute.
A é ex-publicitária e, depois de muito planejamento e pé no chão, pediu demissão de uma das maiores agências de publicidade do país para redescobrir a vida viajando o mundo como nômade digital, enquanto iniciava uma interessante pesquisa sobre felicidade.

Um dos últimos posts dela acabou me chamando muita atenção, e me fez perceber que eu estou na mesma situação que ela descreve. Sei quem sou, porém não sei (não mais) o que quero ser.

Perai. Será que sei quem sou? Vamos dizer que você não me conhece (e provavelmente não rs), deixa eu me apresentar:

(Pense bem antes de continuar, pois o texto é enorme! haha)

Começando do começo

Sou a Pamela Rebelo, altamente chamada de Paloma e Rabelo (detalhes minha gente, prestenção nos detalhes!).

Prefiro ser chamada de Pam, pois não sou grande fã de formalidades ou “coxismos“. Não sei o que é roupa social, detesto qualquer tipo de sapato fechado e por mim passaria o resto da vida descalça, ou no máximo de Havaianas (não, elas não me pagaram pra dizer isso).

Adoro shorts, odeio calças e estou descobrindo o maravilhoso e confortável mundo das saias, vestidos e blusas regatas. Ah é, eu sempre preferi as blusas de manga pois enfiaram na minha cabeça que sou gordinha e tenho braços grossos demais para serem mostrados. Porém nesse verão decidi revolucionar e estou amando qualquer blusa que deixe ozombro de fora.

Gosto bastante de escrever, e quando me empolgo acabo escrevendo quase um romance (vulgo esse texto que você está lendo :P)

Fiz colegial técnico em informática, entrei na faculdade para cursar Design de Interiores, mas depois de muita frustração, falta de orientação e noção dos professores, mudei para Design Gráfico. Trabalho desde os 17 anos como webdesigner, mas já fazia sites como hobbie pelo menos desde meus 11 anos.

Como era legal aquele mundo! <html> <body> <marquee behavior>
(marquee behavior animava textos e imagens, extremamente avançado para aquela época).

Mais pra frente descobri o WordPress e foi amor a primeira vista! No auge da blogosfera-diário-virtual, o Blogspot ficou para trás (e com ele todos aqueles temas maravilhosos do Template Maximus que a gente adorava escolher um novo toda semana).

Agora a coisa era profissa, dava pra fazer de um tudo com aquele gerenciador de conteúdo tão amigável e intuitivo. Fui fuçando aos poucos, e em pouco tempo já criava meus próprios temas, e tinha conhecimentos bem razoáveis de HTML, CSS e até manjava da lógica do PHP, por causa dos códigos do WordPress (esse lindo!).

Início no mercado de trabalho

Ah sim, sempre fui muito autodidata. Fiz poucos cursos específicos, dentre eles só um de HTML5 e CSS3 básicos, mas isso depois de adulta. Photoshop e HTML aprendi comigo mesma e os maravilhosos tutoriais da internet. Acho que comecei no Photoshop CS2 (!), ai que nostalgia gostosa!

Adorava colagens e assim fiz vários layouts para o meu blog pessoal, que na época se chamava Get-UPan.

Aliás foi por causa desse layout do blog que consegui meu primeiro emprego, como estagiária em webdesign, pois disseram que eu sabia trabalhar bem com as cores.

Ledo engano. Eu sabia trabalhar com cores e elementos dentro da temática que eu estava acostumada: blogs femininos!

E pra fazer layouts de varejão de e-commerce ficarem bonitos? Meu Deus, como eu sofri. Não havia departamento de criação, nem diretor de arte nem nada do que as grandes agências estão entupidas. A empresa achava que uma webdesigner sem experiência (e estagiária!) seria capaz de revolucionar a indústria digital e fazer os mais belos layouts, e que ainda fossem “vendedores”. Sinceramente, duvido muito que exista um “design vendedor“.

As oportunidades de emprego que tive nos anos em que cursei faculdade não foram muito boas. Me contrataram para ser webdesigner e trabalhar no departamento de marketing, mas me enganaram e eu fiquei quase 3 meses trabalhando como tratadora de fotos, com um salário R$200,00 mais baixo do que os que realmente foram contratados com essa função, fazendo horas extras quase que diariamente, e sendo obrigada a trabalhar aos sábados e feriados.

Foi aí que eu descobri o que é ir pro banheiro da empresa chorar. Fiquei nesse vai e volta, entrei em uma empresa, sai de outra, voltei pra primeira e depois de ver tanta coisa ridícula e como o ser humano pode ser mesquinho, interesseiro e sacana, me fizeram o maior favor da minha vida: me demitiram. Eu já não rendia mais nada e, apesar de sempre cumprir com minhas obrigações, não tinha motivação nenhuma para trabalhar, além de me recusar e participar das confraternizações pós-expediente. Não fazia sentido nenhum confraternizar com pessoas que falavam uma coisa, faziam outra e ainda por cima falavam mal de mim pelas costas :o(

Os freelas, ah, os freelas…

Depois dessa libertação, fiquei bem pois consegui dois freelas que me sustentaram por mais ou menos 1 ano e meio. Com esses 2 freelas ganhava exatamente o mesmo salário que na empresa que me dispensou e pensava que havia descoberto a pólvora. Esses freelas me renderam mais dois freelas, e ainda uma outra empresa contratou meus serviços como desenvolvedora em WordPress à distância. Mágico, não? Eu trabalhava em casa, fazia o que gostava, sem obrigações, sem cobranças, entregava tudo no prazo e todos saiam felizes.

Mas nada dura para sempre. Dispensei um dos freelas que estava me dando muita dor de cabeça e o outro acabou dispensando meus serviços, pois ia começar a trabalhar direto com uma agência (que fez um site horrível pra eles, mas tudo bem rs). Os outros freelas mais temporários acabaram, e por fim a empresa que sempre me passava os trabalhos em WordPress encerrou suas atividades.

Ou seja, me vi sem clientes e meu dinheiro começou a ir embora. Meses depois achei emprego em uma agência (na rua da minha casa!) e achei que as coisas iriam funcionar bem por lá. Porém me mandaram embora 2 meses depois alegando que a casa havia perdido clientes e estava no vermelho…a verdade é que não tiveram coragem de falar na minha cara que meu trabalho não superou as expectativas desejadas.

Eu já sabia, mas fiquei na minha e cumpri meu aviso prévio sem reclamar. No mês seguinte essa empresa contratou uma pessoa pra ficar no meu lugar. Falta de grana não era, néam? ¯\_(ツ)_/¯

Voltando à caça

Mais alguns meses caçando emprego e entrei em uma agência grande, com uma equipe muito boa! A sinergia das pessoas era incrível, fora que todas as pessoas eram divertidas, bem humoradas e fáceis de conviver. Mas nem tudo são flores, né? Fui contratada para trabalhar temporariamente por 3 meses, com promessa de contratação definitiva depois de mais algum tempo. Acabou que o RH nunca autorizou minha contratação, quase fiquei sem receber meu salário e, depois de muito pensar, resolvi pedir demissão, pois não tinha como crescer na empresa, visto que eu era praticamente um funcionário fantasma e não teria sequer autorização para ser promovida ou receber um aumento.

Depois de um longo período sem emprego, entrei em outra empresa (oi currículo! hahaha) e achei que ia me dar super bem por lá, porém não gostei do que encontrei. Ambiente de trabalho pesado e desorganização definitivamente não são pra mim. E pior: saí desse emprego pois recebi outra proposta que poderia ter sido de ouro, mas troquei 6 por meia dúzia.

Perder de 3 a 4h no transporte público todo santo dia pra ficar 9h sozinha num coworking (que não era tão ‘co’ assim) certamente não estava nos meus planos para uma carreira de sucesso. Infelizmente as coisas foram piorando, a ponto de que eu já não via mais sentido nenhum em continuar na situação onde eu estava. E olha que cavei praticamente com as unhas a oportunidade de trabalhar em home-office, mas nesse caso não fazia diferença nenhuma. Eu mal olhava minha casa, não saia na rua, e ia dormir com o print da tela do computador na cabeça, sonhava com os códigos e com os problemas do dia a dia.

Se você está pensando que eu pedi demissão de novo, acertou rs

Here we go. Again.

Comecei uma árdua busca e pesquisa por uma nova carreira, praticamente fiz um brainstorm de mim mesma (que aliás estou precisando re-consultar assim que terminar esse post), e não cheguei a conclusão nenhuma! #fail

Embora ainda precise trabalhar com webdesign (é o que eu sei fazer, gente rs), tenho cada dia menos interesse pela área. E infelizmente isso não tem volta quando se trata de emprego. Você achava que seria feliz pra sempre naquela área, mas não foi. Pra ajudar, inventaram que webdesigner é obrigado a saber Javascript e eu simplesmente não tenho interesse nenhum em nenhum outro tipo de linguagem (ô coisa chata passar o dia todo olhando código!)

Meu perfil mudou demais depois que saí da faculdade, e claro, os interesses também. O problema é que gosto de coisas muito diferentes, mas não consigo escolher uma única para ser minha profissão.

Amo confeitaria (paixão recente), e passaria o dia todo fazendo bolos, cupcakes e enrolando brigadeiros. Também amo culinária salgada, mas essa prefiro deixar para surpreender meus pais com um jantar gostoso em casa mesmo, ou meus amigos, para quem sempre cozinho nas viagens e nos encontros que fazemos.

Já quis ser fotógrafa, fiz dois cursos, mas me arrependo. Não de ter cursado fotografia, mas sim da escola na qual cursei! hahaha
É incrível como um professor ruim pode te dar bons anos de trauma. Saí do curso cheia de dúvidas e ainda descobri que a maioria dos profissionais de fotografia é bem arrogante e não te dá nenhum tipo de ajuda particular, principalmente se você é iniciante. Conhecimento deveria ser compartilhado, mas tem gente que acha que deve guardar todos os segredos a sete chaves, se não essa pessoa vai ser derrubada por quem quer que ela venha a ensinar.

Eu desisti

Sim, eu desisti de muitas coisas, mas a verdade é que meus gostos estão sempre mudando. Amo fotografia, mas tenho preguiça de levar uma câmera profissional pra lá e pra ca. Pesa, incomoda, é um trambolho e sinceramente meu smartphone faz um ótimo trabalho quanto preciso tirar uma foto boa. Queria mesmo uma câmera profissional que filma, para melhorar a qualidade dos meus videos, mas isso é pra outra hora.

Também descobri que amo conversar com pessoas! Amo ouvir, cuidar, ser amiga, dar conselhos e trocar experiências. Adoro conhecer pessoas novas e passaria uma tarde inteira tomando uma boa xícara de cappuccino só ouvindo histórias de vida, de quem quer que seja. Me interesso em saber porque tal pessoa age de determinada forma, porque fez as escolhas que fez, porque é do jeito que é. Simplesmente aprendi a amar pessoas, e estou tentando descobrir o que fazer com isso.
Nem me atrevo a pensar em psicologia, pois sou uma pessoa muito frágil emocionalmente, embora muito coração partido e decepções com pessoas no geral me fizeram incrivelmente mais forte.

Possibilidades

Penso em algo como ser coach de produtividade pessoal.

Acredito que faltam encorajadores nesse mundo, e que os críticos de plantão estão sobrando. Todo mundo tem a verdade absoluta, todo mundo sabe tudo, e ninguém é capaz de te dar um elogio, uma palavra de consolo ou ajuda que seja, pois a verdade é que a maioria das pessoas ama criticar, e principalmente, julgar.
Conheço pessoas que pregam indiretas do bem, amor das redes sociais, mas passam o dia todo reclamando e odiando pessoas de perfil X e Y. Já ouviu falar em respeito a opinião alheia? Ou em se esforçar ao máximo para entender o posicionamento daquela pessoa, por mais que você não concorde?

Acho que tudo que concluí nesse meio tempo é que não vale a pena estar inserido em situações sem sentido, principalmente se elas não te levam a lugar nenhum. Não faz sentido trabalhar por trabalhar, nem deixar de lado sua saúde e bem estar por cargo ou salário nenhum nessa vida. Concluí que não quero fazer nada só por fazer, quero que meu trabalho faça diferença na vida de alguém, que realmente seja útil para o mundo, mesmo que esse mundo seja um pequeno grupo de pessoas que se beneficiou com a minha ação.

No fundo, trabalhar acaba virando uma arena onde ocorre uma competição alucinada entre pessoas que precisam resolver problemas que não são delas mesmas. Já parou para pensar que, se você não se envolve realmente com os valores da empresa, passa seu dia todo sendo pago para pensar em soluções de problemas que não são seus? Claro, não vamos radicalizar, afinal a minha doença não é problema do médico, mas ele está lá para me atender. Mas o que realmente faz diferença, um médico que está ali só porque é pago, mas mal olha na sua cara, fala que é virose e receita um corticoide (que raios é isso, aliás?!) ou um médico que realmente é engajado em cuidar e salvar vidas, simplesmente porque ama o que faz e se sente gratificado por poder ajudar pessoas todos os dias?

Ufa, falei de mais! Percebe que comecei bem sobre quem sou, mas não cheguei a concluir muita coisa? Porque a área “trabalho” da minha vida ainda não está definida, e sem isso, não me sinto uma pessoa plena. Afinal, querendo ou não, todos temos que trabalhar, nesse mundo capitalista ninguém vive de brisa (embora alguns vivam de favor).

Mas eu gosto de tantas coisas diferentes que já não sei mais “o que” quero ser. Acho que ainda não inventaram uma profissão pra mim. Ou será que estou prestes a inventar a próxima nova profissão?

<span>por</span> Pamela Rebelo
por Pamela Rebelo

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10 comentários em “A busca não é mais pelo “quem” e sim pelo “o que””

  1. Pam, vem tomar cappuccino aqui pra gente bater um papo e lembrar da época do Get-UPan! hahaha
    Mas falando sério, esse é um dos melhores posts que li nos últimos tempos e me identifiquei muito com algumas coisas.
    Eu acredito que sou boa em algumas coisas e queria saber o que exatamente fazer com as minhas qualidades, mas tenho momentos de muito entusiasmo por fazer e momentos de desânimos e incertezas. Nisso o tempo vai passando e eu continuo no mesmo lugar…

    1. Owwnn Tami! <3
      Aquele tempo era tão gostoso, porque ninguém ganhava nada por "botar a cara" na internet, todo mundo blogava sem compromisso simplesmente porque gostava daquilo.
      Aiii, não me convida que eu vou mesmo rsrsrs ^-^

      Essa busca é um tanto intensa, estou assim desde agosto do ano passado, só entendendo quem eu sou, do que gosto, do que não gosto e o que me interessa tanto a ponto de nem perceber que estou fazendo. Acho que "o trabalho perfeito" é algo que é tão gostoso de fazer que, embora seja cansativo, te impulsiona a sempre querer fazer mais e melhor :D

  2. Me identifiquei com boa parte do teu post, e também com algumas coisas que você disse em alguns vídeos teus que vi. A frustração com a profissão e a formação, que são iguais as tuas, vieram cedo e eu mudei de área sem dó. Não me arrependo nem um pouco. Professores ruins tem me causado muitos problemas, e talvez tenham sido parte da minha decepção, ou talvez eu seja idealista demais. Agora estou numa fase da vida em que estou tentando deixar de ser tão reservada. Mais do que uma necessidade ou interesse pessoal, vejo isso como a aquisição de uma habilidade. Fato é, que eu sou absurdamente quieta, ao ponto de ser uma figura sombria e intimidante (já ouvi isso várias vezes de pessoas que eventualmente “conseguiram” falar comigo).

    Você mencionou interesse por psicologia, mais de forma indireta do que por profissão, e essa é uma área na qual eu tenho me aprofundado faz algum tempo, de forma autodidata, pra não perder o costume. Isso pode parecer meio estranho, mas algumas teorias da personalidade são realmente muito interessantes, ajudam no autoconhecimento e melhoram a relação com os outros. Conhecer esse tipo de coisa fez de mim uma pessoa muito mais compreensiva, me fez ver mais claramente nos atos de outras pessoas, suas motivações, e eu gostaria de ter descoberto isso mais cedo. Por curiosidade, você já ouviu falar em MBTI?

    1. Bruuu, você por aqui! <3
      Hahahahaha, normal, eu sou reservada até hoje, mas não da forma como era antes, depende muito do momento ^^
      Nunca ouvi falar de MBTI, do que se trata? Me conta mais, fiquei curiosa.
      Ahhh, que legal que vc tem assistido meus videos!! Espero que esteja gostando ;D
      Beijocas!

      1. Faz tempo que eu não dou as caras por esse mundo blogueiro, no máximo sou uma visitante fantasma dos blogs das pessoas que acompanho faz tempo…

        Bom, então… senta que lá vem história.

        Existem várias teorias de personalidade, MBTI é uma das aplicações mais populares. A classificação tipológica de Myers-Briggs serve para identificar preferencias pessoais. Existe uma divisão em 16 tipos de personalidade, identificados por 4 letras, que explicam, de certa forma, como a cognição de cada pessoa funciona. Você faz um teste para identificar em qual deles você se encaixa, e existe um mundo de informações sobre cada um deles. Essa é a parte divertida.

        Se você quiser fazer o teste, existem vários na internet e eles são bons guias, mas as vezes é bom dar uma olhada mais profunda na teoria, para entender melhor o que é isso tudo. Mas se quiser conversar eu estou as ordens =).

        Correndo o risco de ferrar com o seu layout com um erro no código, ou ir parar nos teus spams, deixa eu listar uns links:
        Tem um teste bem legal aqui.
        Para ler outras descrições, acho esse site interessante, e esse é bem bonitinho (prioridades…), tem uma abordagem menos formal.

        A primeira vista pode parecer um desses testes de buzzfeed, eu não dei muita bola no começo, mas quanto mais eu lia sobre o assunto, mais fazia sentido. O resultado chega a ser assustadoramente preciso, as descrições colocam em palavras a minha forma de pensar e valores de um modo que me deixou incrédula, eu olhava pro texto e pensava “como você sabe disso? O.o” lol. Mas isso depende muito de cada um, claro. Acho que as pessoas que geralmente estiveram em um ambiente em que se sentiam deslocadas, se identificam mais com o resultado, por serem personalidades mais extremas.

        Desculpa por te escrever cartas nos comentários, parece que estou tentando te converter a uma religião xD.

  3. Oi, Pam!!
    Primeira vez que venho aqui e não sei como cheguei no seu blog, mas pensei bem mesmo antes de abrir o post (como você recomendou!) porque era grande e cara! Eu precisei me certificar várias vezes de que não era eu quem havia escrito o texto.

    De verdade, você basicamente me descreveu! Mas com algumas coisas diferentes, tipo: nunca trabalhei numa agência e não pretendo entrar pra grandes empresas. E outra coisa diferente: eu já descobri o que quero ser.

    Eu também cursei design de interiores, mas ao contrário de você, eu permaneci até o final. E foi no final que descobri que sou apaixonada por design gráfico. Na verdade sou apaixonada por design no geral, mas é muito provável que eu lide mais com o gráfico na vida do que com interiores rs

    Sou autodidata em tudo, amo fotografia e wordpress, e eu me vi nesse texto em todas as vírgulas, até na parte “também descobri que amo conversar com pessoas! Amo ouvir, cuidar, ser amiga, dar conselhos e trocar experiências. Adoro conhecer pessoas novas e passaria uma tarde inteira tomando uma boa xícara de cappuccino só ouvindo histórias de vida, de quem quer que seja. Me interesso em saber porque tal pessoa age de determinada forma, porque fez as escolhas que fez, porque é do jeito que é. Simplesmente aprendi a amar pessoas, e estou tentando descobrir o que fazer com isso.”
    E também não pretendo fazer psicologia porque acho que eu choraria junto com o paciente, sério ahahushhhuhuuhuhas

    Só que desde sempre eu tive o pensamento de não trabalhar pra alguma empresa. Eu sempre quis ter meu negócio próprio, mas eu era ingênua demais pra achar que um dia isso poderia se realizar. Até que com a internet eu descobri que sim, é possível.
    De repente é isso que está predestinado pra você também! Porque sou ”frenética” como você, penso em várias coisas ao mesmo tempo e sinto até dor de cabeça no final do dia de tanto pensar. Então descobri que a minha missão aqui no mundo é criar mesmo, sabe? Criar para os outros. Porque tenho plena consciência de que eu não posso ser fotógrafa, web designer e escritora ao mesmo tempo, tudo junto. Mas posso unir os três num trabalho só, entende?

    Depois dá uma olhada no canal ‘continue curioso’ e ‘Espaçonave’ no Youtube e Geração de Valor no Facebook. Se você sentir um arrepio na pele ao assistir o conteúdo desses três canais, aposto que seu destino é criar algo pra você mesma ;)

    Beijo, sucesso na sua busca!

    1. Oie Daniella! Tudo bem? Nossa, que delícia ler seu comentário, fico TÃO feliz quando alguém se identifica comigo! :D
      Adorei suas indicações, já conhecia o Continue Curioso, mas havia me esquecido, vou dar uma olhada no canal deles e nos outros que você indicou :D
      Sim, quero muito criar algo para mim mesma…o grande problema é sobreviver nessa selva capitalista onde só quem já tem dinheiro sai na frente…mas ainda bem que sonhar é de graça ;)

      Beijocas!

  4. Pingback: O trabalho e o tal do telos – PamelaRebelo.com

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