Sei que já tenho um post com algumas reflexões sobre sofrimento, então por que voltar ao assunto?

Simples, pois não é um assunto fácil de ser resolvido. Tem dias onde, não importa o quanto você se esforce e tenha motivos para ficar feliz, o motivo que te leva a sofrer grita mais alto que todos os outros.

Muitas pessoas sofrem todos os dias sem ao menos conversar sobre isso com alguém, seja por dificuldade de se abrir ou mesmo por falta de intimidade com quem convive, e isso acaba se transformando em um monstrinho interno terrível que vai te corroendo aos poucos por dentro.

Fico pensando em pessoas que são prisioneiras de situações desumanas (trabalho escravo/forçado, doenças crônicas, sub-existência, dependência química, dentre outros) simplesmente por já terem nascido dentro dessa realidade. Algumas pessoas simplesmente já nasceram sem escolha.

Uma vez, no auge do livro O Segredo (que não li e nem pretendo), o chefe do departamento onde eu trabalhava na época assistiu a uma palestra sobre o livro e decidiu repassar o que havia “aprendido” para os demais funcionários.

Depois de muitas teorias sobre a lei da atração, poder do desejo, das palavras e mais um tanto de coisas que prefiro não manifestar opinião, um colega meu fez uma pergunta no mínimo peculiar: “certo, mas como uma pessoa que nasceu na Somália, passa fome todos os dias e não tem nenhum tipo de assistência médica adequada se aplica a essa teoria?”

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Pois é, minha gente.

Creio que o fundamental para um blog interessante é no mínimo um texto cativante. Não só o conteúdo do texto em si, mas o jeito com o qual o autor se comunica com o leitor.

Às vezes pareço ter um súbito de inspiração que vem sem mais nem menos e acabo escrevendo um texto que me agradou tanto, a ponto de ler semanas depois e não acreditar que fui eu mesma que escrevi.

Por que será que isso acontece? Por que temos dias onde as idéias e a criatividade fluem loucamente e qualquer coisa que você tente fazer parece dar certo, enquanto em outros parece que você simplesmente não serve pra fazer aquilo?

E se escrever fizesse parte do meu trabalho, como eu iria lidar com isso? Existe bloqueio criativo para escritores também, pelo jeito.

Porém o que fazer com uma sociedade que quer tudo pra anteontem e acha que ter boas idéias o tempo todo é tão simples quanto piscar os olhos?

Não são perguntas retóricas, eu realmente não sei as respostas.

Se você souber, me conta?

Antes de mais nada, Olar 2015!

Imagem: picjumbo.com

Atrasei esse post, pois não sabia muito o que escrever a respeito de espectativas ou resoluções. #fail
Aliás, acho que a questão agora é justamente essa. Não ter mais uma lista enorme de resoluções e formas complexas de realização.

Simplificar é a palavra. Tudo na vida pode ser mais simples, se olharmos por outro ângulo e dispensarmos o que não serve pra nada. Já parou pra pensar em como deixamos nossos sistemas de organização tão complexos que nos perdemos no meio deles? Planilha 19 na pasta 5, aba 44, linha 222. Não da, né? hahaha

Vamos colocar isso em prática. Vou começar aqui uma lista de 12 coisas que gostaria de realizar em 2015, teoricamente uma por mês, mas sem regra ou ordem. Vem comigo?

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Já pararam pra pensar em como, vira e mexe, passamos por situações que nos chateiam?
Pode ser uma tristezinha, raiva, decepção, frustração, medo e uma série de outras palavras que deixo pra vocês imaginarem.

Foto de viktorhanacek

Pode ser pequeno, médio ou grande, a verdade é que períodos de sofrimento estão inclusos em nossa vida. Ainda não me contaram a fórmula mágica para “nunca mais sofrer, mesmo sofrendo”, mas esse ano me fez chegar a algumas conclusões.

São elas:

1. O sofrimento é iminente

Ou seje, quer queira quer não, você VAI passar por momentos de chateação na vida!
Pois é, amiguinhos leitores. A ideia de vida tranquila e sem tragédias que o sonho americano prega é falsa.

Já perceberam como em boa parte dos filmes, seja nos épicos ou nos melodramas água c/ açúcar (que eu amo <3), os personagens principais vivem uma fase difícil que foi fundamental para deixar a história interessante, com significado?

Pois é! Sofrimento faz parte da vida, e cabe a você, a mim, a nozes, aprender a lidar com ele. Senão cada vez que passarmos por uma situação que não gostaríamos, vamos acabar nos destruindo.

Digo isso (e aproveito para compartilhar um defeito meu) pois eu sempre sofri de ansiedade e descontava tudo na comida. Sei que boa parte da população também sofre, mas esse ano algo mudou e me fez pensar: mas pera lá. Se TODA vez que eu passar por algo ruim, seja uma frustração pequena ou um coração partido (só quem teve sabe que dói pra caramba e parece que o chão nunca mais vai voltar), eu não posso continuar me afogando em comida ou qualquer que seja o meu vício. Enquanto eu não aprender a ser forte, mesmo nos momentos difíceis, vou continuar um processo de auto-destruição longo, lento e doloroso.

Conclusão: seja seu melhor amigo e pare a loucura da auto-sabotagem ;)

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Afinal, pra que blogar?

Às vezes eu penso que escrever é uma das melhores formas de “tirar as coisas da nossa própria cabeça”, que é um método mais poderoso até mesmo do que conversar.

Afinal, normalmente pensamos antes de falar algumas coisas em uma conversa, já que não conseguimos filtrar somente o que gostaríamos que a pessoa ouvisse.

Já escrevendo, você leitor, jamais vai imaginar quantos parágrafos, frases e vírgulas eu apaguei antes de deixar esse texto disponível pra você ;)

Vai dizer que nunca ficou curioso ao ler o famoso “digitando…” do Whatsapp ou coisa do gênero e quis saber o que a pessoa realmente estaria escrevendo? Se ela apagou alguma coisa? E pior, quando aparece “digitando…” por uns 3 minutos, mas a pessoa simplesmente não manda mensagem nenhuma? lol

Acho que escrever pode ser uma espécie de terapia, também. Ou cura. Ou processo de relaxamento, de esvaziar a cachola.

Sei lá, eu pelo menos penso demais, e acho que deveria esvaziar a minha mente com mais frequência.

Vamos ver se o blog ajuda :)

Imagens: picjumbo.com